domingo, 8 de maio de 2011

Segundo dia do Giro de Italia 2011 ( 8 de maio de 2011) Petacchi superou Cavendish no sprint...




Alessandro Petacchi (Lampre) venceu a 2ª etapa do Giro d´Italia 2011 – um percurso de 244 km entre Alba e Parma. O italiano superou Mark Cavendish (HTC-Highroad) no sprint final. Manuel Beletti (Colnago) terminou em terceiro

Sebastian Lang (Omega Pharma-Lotto) protagonizou uma fuga heróica. O ciclista construiu uma vantagem de aproximadamente 20 minutos e conquistou a bonificação no sprint intermediário, mas acabou neutralizado a 26 km da meta.

Em seguida, um contra-ataque de Leonardo Giordani (Farnese), Jan Bakelandts (Omega Pharma) e Michal Golas (Vacansoleil) marcou um novo grupo de fugitivos. O trio foi acompanhado por Ruggero Marzoli (Acqua Sapone), Eduard Vorganov (Katusha), Jerome Pineau (Quick Step) e Daniele Righi (Lampre).

Com apenas 20 km para a meta, os escapados não conseguiram uma vantagem superior a 16 segundos e foram capturados a 7 km da meta, com a Garmin-Cervélo trabalhando à frente do pelotão e trazendo Tyler Farrar para o sprint.

Com 1,5 km para o encerramento, Farrar se encontrava em boas mãos, com o trem da Garmin fazendo um excelente trabalho com Julian Dean e Murilo Fischer, mas no momento decisivo o americano não conseguiu se posicionar para o sprint.

Farrar acabou perdendo sua oportunidade na curva que antecedeu o sprint. Já Mark Renshaw ( HTC-Highroad) embalou Cavendish nos metros finais, enquanto Petacchi se posicionou na roda do britânico.

Experiente, o italiano saltou antes e foi acompanhado por Cavendish. Mas a juventude do britânico foi superada pela experiência de Petacchi, que venceu com menos de meia roda e fez a festa dos compatriotas. Quanto a Cavendish, apesar de derrotado, vestiu a maglia rosa.

Classificação etapa 

1. Alessandro PETACCHI (ITA), Lampre-ISD, 5:45:40
2. Mark CAVENDISH (GBR), HTC-Highroad, s.t.
3. Manuel BELLETTI (ITA), Colnago-CSF, s.t.
4. Roberto FERRARI (ITA), Androni Giocattoli-Serramenti PVC Diquigiovanni, s.t.
5. Borut BOZIC (SLO), Vacansoleil-DCM, s.t.
6. Davide APPOLLONIO (ITA), Team Sky, s.t.
7. Tyler FARRAR (USA), Garmin-Cervelo, s.t.
8. Robbie MCEWEN (AUS), Team RadioShack, s.t.
9. Wouter WEYLANDT (BEL), Leopard-Trek, s.t.
10. Matteo MONTAGUTI (ITA), Ag2r La Mondiale, s.t.

Classificação geral 

1. Mark CAVENDISH (Great Britain), HTC-Highroad, 6:06:27
2. Kanstantsin SIVTSOV (Belarus), HTC-Highroad, at 12
3. Craig LEWIS (United States), HTC-Highroad, at 12
4. Marco PINOTTI (Italy), HTC-Highroad, at 12
5. Lars Ytting BAK (Denmark), HTC-Highroad, at 12
6. Alessandro PETACCHI (Italy), Lampre-ISD, at 16
7. Robbie MCEWEN (Australia), Team RadioShack, at 22
8. Fumiyuki BEPPU (Japan), Team RadioShack, at 22
9. Yaroslav POPOVYCH (Ukraine), Team RadioShack, at 22
10. Tiago MACHADO (Portugal), Team RadioShack, at 22

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Giro d’Italia 2011

Etapa 1 -  7 de maio – Venaria Reale – Turin 19.3km
O Giro começa com um contrarrelógio por equipes, uma especialidade muito “plástica”, embora algumas vezes injusta. É uma etapa curta onde algumas equipes mais fortes devem abrir, apesar da distância, deixando trabalho para os capitães das nanicas recuperar o prejuízo.
Etapa 2 – 8 de maio – Alba – Parma 244km
Primeira oportunidade para os sprinters com um último quilômetro complicado e possivelmente o tradicional caos das primeiras etapas. Quedas serão praticamente inevitáveis e cabe aos favoritos saber evitá-las.
Etapa 3 – 9 de maio – Reggio Emilia – Rapallo 173km
Etapa classificada como “pianeggiante” mas que é complicada. Nos últimos 10Km há uma subida de 3Km a 6,4% classificada como de 4a. categoria e posteriormente outra de 1Km. Boa para possíveis emboscadas e uma quebra do pelotão. Fiquem espertos.
Etapa 4 – 10 de maio – Genova Quarto dei Mille – Livorno 216km
Outra etapa para emboscadas, essa marcada como média montanha. Uma subida a Castellacchio (2Km) com trechos de até 12%. Porém, como do topo ao final restam 15Km, é provável muitos sprinters consigam se reagrupar (é apenas o quarto dia de prova, as forças ainda estão em 100%) e um sprint massivo é o previsto.
Etapa 5 – 11 de maio – Piombino – Orvieto 191km
Etapa de média montanha no estilo “rompe-piernas” com um final de 3,5Km em subida. Os favoritos devem estar no pelotão da frente e desta vez a vitória caberá a um “uphill finisher” e alguns segundos de diferença devem ser abertos.
Etapa 6 – 12 de maio – Orvieto – Fiuggi 216km
Outra etapa de média montanha com uma quilometragem alta para castigar os competidores. Final complicado, sempre subindo. Observem que é a etapa que antece a primeira de alta montanha e precisamente por esse fato o pelotão deve ir com calma, procurando guardar forças para o dia seguinte. Ótima oportunidade para uma fuga, pois além disso a chegada é em subida, dificultando o trabalho dos sprinters (com poucas garantias de vitória, suas equipes não devem neutralizar uma possível fuga).
Etapa 7 – 13 de maio – Maddaloni – Montevergine di Mercogliano 110km

A tradicional etapa curta e com final muito difícil já tradicional no Giro no Santuário de Montevergine. A primeira etapa de alta montanha sempre é perigosa e algum favorito acabará por ser descartado, seja por uma falha física ou tática. Na geral prevê-se poucas diferenças.
Etapa 8 – 14 de maio – Sapri – Tropea 217km
Uma etapa de transição, possível chegada em sprint ou mais provavelmente uma fuga consentida pelo pelotão para evitar riscos pois a chegada é complicada. São nessas etapas que algum corredor perigoso que não conte muito para a geral pode colocar-se nas primeiras posições.
Etapa 9 – 15 de maio – Messina – Etna 169km
Na etapa prévia ao primeiro dia de descanso outra etapa com baixa quilometragem, mas incluindo duas longas subidas ao Monte Etna (uma com mais de 1000 metros de desnível e a outra com 1300). A possibilidade de grandes diferenças entre os favoritos é pequena, mas devido a extensão da subida, quem não estiver num bom dia vai perder muito tempo.
Etapa 10 – 17 de maio – Termoli – Teramo 159km
Após um dia de descanso, com forças renovadas uma etapa curta e com final em falso plano. Ideal para sprinters.
Etapa 11 – 18 de maio – Tortoreto – Castelfidardo 142km
Volta a média montanha com outra etapa curta com contínuas subidas e descidas com outro final complicado em subida. No ciclismo clássico seria um dia lindo de competição com ataques desde cedo. Na época atual, pela pouca importância dada a etapas com esse perfil, prevê-se que a corrida continuará “travada” até os Alpes. Aposto por uma fuga sem maiores consequências entre os favoritos.
Etapa 12 – 19 de maio – Castelfidardo – Ravenna 184km
Antes das Dolomitas outra etapa totalmente plana pela costa adriática. Antes do abandono generalizado entre os sprinters na etapa seguinte, uma ótima oportunidade de abocanhar alguns euros.
Etapa 13 – 20 de maio – Spilimbergo – Grossglockner 167km
O Giro chega aos Alpes e a altíssima montanha. A etapa cruza a Áustria e após passar por duas montanhas de 2a. e uma de 3a. categoria finaliza no Grossglockner. Os últimos 7Km são menos duros, inclusive com 2Km planos. Prevê-se pequenas diferenças entre os favoritos.
Etapa 14 – 21 de maio – Lienz – Monte Zoncolan 210km
Monte Zoncolan. Precisa explicar alguma coisa?
Em todo caso, o Giro volta a Itália com os colossais Monte Crostis (14Km sempre acima de 10% – fotos abaixo) e o fabuloso Monte Zoncolan (10Km com média de 12% e 5Km sempre iguais ou superior a 15%, chegando ao máximo de 20% próximo ao final). Até mesmo Alberto Contador disse que “tem medo” dessa etapa.
Etapa 15 – 22 de maio – Conegliano – Gardeccia-Val di Fassa 229km
Super maratona de 5 subidas na sequência ao longo de 230Km de prova com um final duríssimo. Considero a “etapa rainha”, a “Grande Etapa Dolomítica” com as equipes e os escravos caindo um-a-um, deixando só os líderes mais fortes para a subida decisiva.

Etapa 16 – 24 de maio – Belluno – Nevegal 12.7km (cronoescalada)
Após o segundo dia de descanso, com o sangue renovado (desculpem o trocadilho) os favoritos darão o sangue (desculpe de novo) para abrir diferenças entre si nessa dura escalada.
Etapa 17 – 25 de maio – Feltre – Tirano 230km
Etapa bem longa e após o grande esforço da crono do dia anterior e pensando no futuro, é possível que os capos façam um acordo de cavalheiros e mantenham suas diferenças, embora pensando com carinho, o final com duas subidas na sequência e uma descida rápida a menos de 20Km seja uma excelente oportunidade para fazer uma surpresa.
Etapa 18 – 26 de maio – Morbegno – San Pellegrino Terme 151km
Etapa “curta” com a única dificuldade a aproximadamente 30Km da chegada. Apesar da grande possibilidade de vingar alguma fuga, é uma boa oportunidade para emboscadas (parte final sempre em descida).
Etapa 19 – 27 de maio – Bergamo – Macugnaga 209km
Penúltimo cartucho para os escaladores. A montanha intermediária é longe da meta, eliminando qualquer possibilidade de ataque de algum favorito, ocorrendo ataques apenas próximos da chegada, mas mesmo assim tímidos devido a etapa do dia seguinte.
Etapa 20 – 28 de maio – Verbania – Sestriere 242km

Muitos especialistas acreditam que essa é a etapa que vai decidir o Giro. O final “encadenado” do Colle delle Finestre (18Km de subida constante em torno de 8% com os últimos 8Km em chão batido, sem asfalto) e o Sestriere devem trazer de volta as emoções do Giro 2005 e uma das melhores etapas de todos os tempos com o duelo Savoldelli x Simoni.
Etapa 21 – 29 de maio – Milan 31.5km
É de praxe que a prova já esteja praticamente decidida no último dia, cabendo ao CR o ajuste dos Top 10, mas nunca pode ser descartada uma “rasmussada” ou um pneu furado. Pouco provável, mas sempre possível.

Chuva prejudica Pan de Ciclismo

Muitas provas foram adiadas devido as péssimas condições climáticas




Equipe da Venezuela na disputa pelo ouro
Por Tadeu Matsunaga

O Campeonato Pan-Americano de Ciclismo de Pista e de Estrada, em Medellín, teve como protagonista no terceiro dia de competição as péssimas condições climáticas.Pela manhã, apenas duas provas puderam ser finalizadas.

A comissária canadense Dorothy Abbott realizou duas reuniões na tentativa de remarcar o horário das demais provas, mas a forte chuva acabou impedindo a sequência da competição. Apenas à noite e com um curto espaço de tempo - houve condições de realizar as provas.

A primeira prova que foi disputada foi a perseguição por equipes feminina - fase de classificação, com um percurso de 3 km. Pela equipe da Venezuela, Lilibeth Chacón marcou o melhor tempo: 3m37s321milésimos e ajudou o país a ficar com a medalha de ouro. A delegação cubana ficou em segundo.

Nos 200 metros masculino (Omnium), o colombiano Carlos Urán fez o melhor tempo. Na sequência vieram Rubén Campanioni (Cuba) e Carlos Linares (Venezuela), segundo e terceiro respectivamente.

Equipes feminina 

1. Venezuela 03:37.321 Ouro
Gonzalez, Angie
Garcia, Daniely
Chacon, Lilibeth

2. Cuba 03:37.632 Prata
Domínguez Masagué, Yudelmis
Gonzalez Perez, Yoanka
Mejias García, Marlies

3. Colombia 03:41.931 Bronze
Vargas Villamil, Lorena
Guluma Ortiz, Serika
Tovar Salgado, Luz Adriana

6. Brasil 03:52.466
Paroliz, Aline
Souza, Fernanda
Souza, Uenia

200 metros masculino 

1. Carlos Urán Colombia 13:767
2. Rubén Campanioni Cuba 13.884
3. Carlos Linares Venezuela 13.941
4. Jorge Luis Pérez Rep. Dominicana. 13.966
5. Walter Pérez Argentina 13.984
6. Luis Mansilla Chile 13.998
7. Adam Alexander Trinidad y Tobago 14.124
8. Robson Días Brasil 14.137
9. Mario Contreras México 14.249
10. Kit Karzen Estados Unidos 14.354

Quandro de medalhas 
País /Ouro/ Prata/ Bronze/ Total

1. Colombia 6 2 0 8
2. Cuba 1 2 2 5
3. Venezuela 1 1 1 3
4. Chile 0 2 1 3
5. Estados U. 0 1 3 4
6. Argentina 0 0 1 1



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A esperança basca

Igor Antòn fala sobre suas perspectivas na disputa do Giro d´Italia




Antòn sonha com a vitória no Giro
Por Tadeu Matsunaga

Líder da Euskaltel no Giro d´Italia, Igor Antòn chega a corrida italiana com maturidade e certeza para embalar o esquadrão basco. Aos 28 anos, seis deles na elite profissioanl, Antòn foi um dos destaques da última Vuelta a España, onde vestiu a camisa vermelha e mostrou-se forte na luta pelo título. Uma queda, no entanto, obrigou o espanhol a abandonar a prova.

Antòn não esconde o desejo de lutar pelo primeiro lugar na classificação geral e garantir, talvez, a Euskaltel seu primeiro título em uma grande volta europeia. Ele chega à Itália com a certeza de que pode desempenhar um grande papel, principalmente após os resultados recentes: Volta Castilla e León, terceiro, Fleche-Wallonne, quinto, e Liège, 14º.

Sobre o Giro, Antòn admitiu, assim como todos os outros favoritos, que as dificuldades enfrentadas em território italiano serão imensas. "Será uma prova duríssima. De toda forma, não posso adiantar muita coisa antes da largada. Mas será um Giro espetacular, com muitos ingredientes para se desfrutar. Pode ser uma prova melhor que o Tour."

O espanhol não treinou em nenhuma etapa decisiva da prova, assim como Alberto Contador e Vincenzo Nibali, por exemplo. Mas ele não aposta em uma desvantagem por conta disso.

"Será uma corrida tão difícil e dura, que vai predominar quem estiver melhor fisicamente. Sei que o Giro tem etapas complicadíssimas, que podem proporcionar surpresas, mas não é algo que me tira o sono. Espero um bom resultado na classificação geral. Quero chegar em condições de disputar o título nas montanhas."

"Tenho um desejo enorme de vencer uma etapa e terminar bem no geral. Como disse, seria um feito inédito para nossa equipe no Giro."

Por fim, ele praticamente negou sua presença no Tour de France, mas não descarta mais uma grade participação na Vuelta. "Fazer o Tour é impossível. Estarei cansado e sem condições de desempenhar meu papel. Já em relação a Vuelta, tenho tempo suficiente para me recuperar e posso disputar as primeiras posições." 



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Colômbia fatura três ouros no Pan

Gideoni Monteiro, Flavio Cipriano, Fernanda Souza, Aline Paroli estiveram em ação



Por Tadeu Matsunaga

No segundo dia do Pan-Americano de Medellín, a Colômbia mais uma vez destoou dos demais e conquistou mais três medalhas de ouro na competição.

Arles Castro foi o melhor na perseguição individual, María Luisa Calle na feminina e a seleção cololmbiana foi a mais rápida no sprint por equipes.

Entre os representantes brasileiros, Gideoni Monteiro terminou na quarta posição na perseguição individual. Entre as mulheres, Fernanda Souza foi a oitava colocada e Aline Paroliz a 11ª.

Já no sprint para homens, Flavio Cipriano terminou na 11ª posição, após ser superado na série pelo ciclista Njisane Phillip (Trinidad & Tobago), que terminou na segunda colocação.

Por fim, no sprint por equipes feminino, onde a Colômbia ficou com mais um ouro, a seleção brasileira acabou na sexta posição.

Perseguição individual masculina
1 Arles Castro (Colombia) 4:33:942
2 Juan Esteban Arango (Colombia) 4:24:973
3 Gonzalo Miranda (Chile) 4:37:366
4 Gideoni Monteiro (Brasi) 4:38:0855
5 aiker Manzano (Venezuela) 4:50:330
6 Maximiliano Almada (Argentina) 4:51:116
7 Hiram Pérez (México) 4:51:238
8Rodolfo Iván García (México) 5:01:119
9 Varun Maharajh (Trinidad Tobago) 5:06:035
10 Oscareli Salazar (Costa Rica) 5:20:267
DSQ Eduardo Sepúlveda (Argentina)

Mulheres perseguição individual
1 María Luisa Calle (Colombia) 3:45.220
2 Yudelmis Domínguez (Cuba) 3:50.969
3 Marlies Mejía (Cuba) 3:52.099
4 Sofía Arreola (México) 3:53.059
5 Luz Adriana Tovar (Colombia) 3:57:013
6 Valeria Muler (Argentina) 4:00:185
7 Olga E Cisterna (Chile) 4:02:321
8 Fernanda Souza (Brazil) 4:04:529
9 Deborah Coronel (Argentina) 4:04:922
10 Valeria B Escobar (Bolivia) 4:09:957
11 Aline Paroliz (Brazil) 4:10:086
12 Liliana Quistial (Ecuador) 4:16:469


Sprint por equipes feminino
1 Colombia (Diana García/Juliana Gaviria) 34.772
2 Venezuela (María E Vilera/Daniela Larreal) 34.852
3 Cuba (Arianna Herrera/Lisandra Guerra) 35:204
4 USA 35:854
5 México 35:919
6 Brasil 36:402

Sprint masculino
200m Series
1 Christian Leandro Tamayo (Colombia) 10:270
2 Njisane Phillip (Trinidad & Tobago) 10:276
3 Hersony Canelon (Venezuela) 10:292
4 Travis Smith (Canadá) 10:348
5 Jimmy Watkins (USA) 10:361
6 Kevin Mansker (USA) 10:370
7 Fabian Puerta Zapata (Colombia) 10:380
8 Joseph Veloce (Canadá) 10:412
9 Michael Blatchford (USA) 10:415
10 Jonathan Marín Cermeño (Colombia) 10:470
11 Flavio Cipriano (Brasil) 10:627
12 Angel Pulgar (Venezuela) 10:673
13 Luis Carlos Toussaint (México) 10:716
14 Leandro Bottasso (Argentina) 10:787
15 Scott Mulder (Canadá) 10:794
16 Chritophe Sellier (Trinidad & Tobago) 10:795
17 Luis Alberto Montoya (Cuba) 10:799
18 Alejandro Mainat Reyes (Cuba) 10:859
19 Matias Gatto (Argentina) 10:913
20 César Marcano (Venezuela) 10:917
21 Hassem Nc Lean (Trinidad & Tobago) 10:943
22 Eduardo Alexander Avelar (El Salvador) 10:954
23 Jonatan Ogando Reinoso (República Dominicana) 10:965
24 Pablo Peruchoud (Argentina) 10:990
25 Roberto Serrano (México) 10:993
26 Caio Buoni (Brasil) 11:147
27 Diego Martins (Brasil) 11:152
28 Andrés Silva Zambrano (Chile) 11:242
29 Jonathan Macz (Guatemala) 11:307
30 Estasnislao Lantigua Rivera (República Dominicana) 11:310
31 David Torres (Ecuador) 11:323
32 Jamil Intriago (Ecuador) 11:442
33 Luis Albán (Ecuador) 11:481
34 Miguel Alberto Burgos Contreras (Chile) 11:483
35 José G. García Aponte (Puerto Rico) 11:496
36 Kenneth Morera (Costa Rica) 11:597
37 Carlos Murillo (Costa Rica) 11:696
38 Shane Weekes (Barbados) 11:856
39 Joaquín Maximiliano Coñuen (Chile) 12:004 



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quinta-feira, 24 de março de 2011

Contador destoa no Col de Pal

Espanhol ataca a 5km da meta, vence com 23s de vantagem sobre os adversários e é o camisa amarela na Catalunha




Contador não deu chance aos adversários
Por Tadeu Matsunaga

Alberto Contador (Saxo Bank) comprovou sua supremacia na 3ª etapa da Volta a Catalunha ao cruzar sozinho a meta no topo do Col de Pal (HC)e assumir a liderança da competição. Contador terminou 23s à frente de Michele Scarponi (Lampre), que até o momento se apresentava como melhor escalador da temporada, e Levi Leipheimer (Radio Shack), segundo e terceiro respectivamente.

Contador vestiu a camisa amarela, já que Gatis Smukulis (HTC-Highroad) terminou cerca de 17 minutos atrás do espanhol – em um percurso de alta montanha com 183.9km. Leipheimer e Scarponi vem na sequência, mas o americano leva a melhor no desempate pelas bonificações.

Com apenas oito quilômetros de percurso os ciclistas já enfrentaram a primeira escalada do dia, o Alt De Coubet. Nairo Quintana (Colombia Es Pasion - Cafe De Colombia) e Steven Kruijswijk (Rabobank) protagonizaram a primeira fuga do dia. Sendo acompanhados depois por Johnny Hoogerland (Vacansoleil-DCM), Sébastien Minard (AG2R La Mondiale) José Vicente Toribio (Andalucia Caja Granada) e Thomas Peterson (Garmin-Cervelo).

Com 60 km de etapa, os seis ciclistas conseguiram uma vantagem de sete minutos em relação ao pelotão. No entanto, na terceira das cinco montanhas do dia, a diferença passou a diminuir. No Alto de La Comella – a 22 km da chegada – a fuga quebrou e apenas Quintana e Kruijswijk seguiram juntos. O dinamarquês, porém, perdeu contato com o colombiano. Quintana resistiu até a subida do Alt De La Massana.

Alberto Contador imprimiu um forte rimo na escalada e dividiu o pelotão em dois grupos. Todos os favoritos mantiveram-se no grupo principal, exceto Carlos Sastre (Geox) e o até então camisa amarela Smukulis.

Cerca de 50 ciclistas estavam no grupo principal, liderado pela Saxo Bank, que controlou o ritmo do pelotão até os primeiros quilômetros da subida do Col de Pal. Contador fez um poderoso ataque a 5 km da meta, com Leiphemier sendo o único a acompanhar o espanhol. O americano, entretanto, não conseguiu manter o ritmo e acabou sobrando e sendo ultrapassado por Scarponi. Os dois trabalharam juntos, mas ainda assim terminaram com 23s de atraso em relação a Contador.




Classificação etapa 

1 Alberto Contador Velasco (Spa) Saxo Bank Sungard 4:45:31
2 Michele Scarponi (Ita) Lampre - ISD 0:00:23
3 Levi Leipheimer (USA) Team RadioShack
4 Daniel Martin (Irl) Team Garmin-Cervelo 0:00:35
5 Christopher Horner (USA) Team RadioShack
6 Alex Cano Ardila (Col) Colombia Es Pasion - Cafe De Colombia
7 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale 0:00:38
8 Rigoberto Uran Uran (Col) Sky Procycling
9 Xavier Tondo Volpini (Spa) Movistar Team
10 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:00:50

Classificação geral 

1 Alberto Contador Velasco (Spa) Saxo Bank Sungard 13:05:55
2 Levi Leipheimer (USA) Team RadioShack 0:00:23
3 Michele Scarponi (Ita) Lampre - ISD
4 Daniel Martin (Irl) Team Garmin-Cervelo 0:00:35
5 Christopher Horner (USA) Team RadioShack
6 Rigoberto Uran Uran (Col) Sky Procycling 0:00:38
7 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale
8 Xavier Tondo Volpini (Spa) Movistar Team
9 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:00:50
10 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 0:01:12



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“Não vou reinventar a roda”

Antônio Carlos Silvestre fala sobre o começo do trabalho com a seleção de pista



Brasil tem uma longa estrada até o Rio-2016
Por Leandro Bittar

Nesta semana em Maringá/PR acontece o Campeonato Brasileiro de Pista. De olho nos mais de 100 participantes inscritos estará o técnico da seleção brasileira, Antônio Carlos Silvestre. Ele é quarto homem a aceitar o desafio de comandar a modalidade desde os Jogos Pan-Americanos de 2007. Antes, passaram pela função Adir Romeo, Cláudio Diegues e Luciano Pagliarini.

O paranaense tem como missão trabalhar o grupo para os Jogos Olímpicos de Londres e, principalmente, para os do Rio, em 2016. Antes disso, terá pela frente o Pan de Ciclismo, na Colômbia, em abril. E no final do ano, em outubro, o primeiro grande teste, o Pan-Americano de Guadalajara. Não terá vida fácil.

Hoje Silvestre mora nos EUA, em Austin, terra de Lance Armstrong, mas tem uma grande relação com o ciclismo nacional, apontado como um dos principais expoentes da modalidade de pista. Treinador da Caloi por seis anos nos anos 90 e da seleção por quatro, foi recordista mundial júnior de pista na prova de 3000m em 1979 – marca, que segundo ele, ninguém no Brasil conseguiu superar. Participou de três Pan-Americanos: 1979 (San Juan), 1983 (Caracas) e 1987 (Indianápolis), sendo medalhista de bronze neste último, na prova 4x4000m, ao lado de Antônio Carlos Hunger, Fernando Louro e Paulo Jamur. Também participou das Olimpíadas de 80 (Moscou) e 88 (Seul).

Prólogo: Como surgiu o convite para treinar a seleção de pista?
Antônio Silvestre: Sempre fui muito amigo do José Luiz Vasconcellos. Sempre também fui muito crítico. Vivia falando no ouvido dele o que eu pensava sobre a pista, com respeito, mas deixava claro meu ponto de vista. Em dezembro ele me fez um convite e chegamos a um acordo.

Prólogo: Qual a sua primeira impressão do desafio que lhe espera? 
AS: Tive uma surpresa muito positiva no nosso primeiro encontro. Mais de 31 atletas, sendo oito meninas. Mas não faço milagres nem reivento a roda. Tenho carta branca do Vasconcellos para fazer o que for preciso, mas sempre existe um barreira, que é o dinheiro.

Prólogo: E tecnicamente? 
AS: Acho que preciso passar uma outra mentalidade para o grupo. O pessoal não está acostumado a treinar verdadeiramente duro. É preciso fazer algo a mais. Temos um acordo com o Laboratório de Fisiologia do COB para um trabalho com os velocistas. Temos talentos que precisam ser lapidados.

Prólogo: Como você pretende implantar essa mudança? 
AS: A ideia inicial é formar uma seleção permanente, mas tem que dividir os grupos de velocistas, de ominium e por equipes. O primeiro foco é o Pan de ciclismo no final de abril, que classifica para Guadalajara. Hoje temos chances de medalhas em todas as provas. Estamos estudando a possibilidade de uma imersão com os velocistas na França, com técnico francês e fisiologistas. Ao mesmo tempo temos que trabalhar para 2016. Orientar bem a garotada em relação ao controle do doping, rotina de treinamento, alimentação.

Prólogo: Você já tem um grupo? 
AS: Existe uma relação de nomes pré-inscritos no COB para o Pan. Mas estou louco por uma batata quente para resolver. Quanto mais gente capacitada melhor. A ideia é ser o mais transparente possível. Mas tem sempre gente preocupada em achar problemas. Uma coisa é certa, o pico não é agora em março no Brasileiro. É em abril.

Prólogo: Essa transparência passa pelo ranking nacional? 
AS: Algumas vezes o ranking engana. Um atleta mediando que mantém uma regularidade superar aquele que tem mais talento, mas por inúmeros motivos não participou com tanta constância. Todo mundo já fala que quer uma vaga em 2016, mas a estrada ainda é longa.

Prólogo: Antes de 2016 temos a Olimpíada de Londres. 
AS: Falando com clareza. Nossas chances em Londres são apenas políticas. Ficamos fora das etapas da Copa do Mundo e apenas um pedido poderia nos conceder um ou duas vagas. Por méritos, nossas chances já se esgotaram.

Prólogo: Falando em 2016, o que você acha da situação do velódromo do Rio? 
AS: O velódromo do Rio de Janeiro não pode ficar parado. É preciso mantê-lo ativo. Usá-lo para eventos-espetáculo, como são as provas de seis dias na Europa. É um desperdício.

Prólogo: Você esteve em Manchester acompanhando a etapa da Copa do Mundo. O que você assimilou de importante? 
AS: Politicamente, falei muito com os comissários da UCI. O calendário brasileiro tem mais provas que a Colômbia e os EUA. Temos que exercer uma função política proporcional. Precisamos usar melhor este espaço. Acredito em uma mudança na carta olímpica para o Rio 2016 e o fim da Omnium. Haverá um encontro antes do Mundial da Holanda (que acontece agora) para definir mudanças depois de Londres. Revalorizar as provas de meio fundo. Esportivamente, me chamou muita atenção o time britânico, principalmente Chris Hoy, com quem conversei por um bom tempo. Dizem que ele não se aquece. Ele passou 45 minutos no rolo antes da prova. O tamanho da transmissão destes caras é monstruoso. 54x14. Temos muito o que aprender com eles.

Prólogo: Quais as nossas chances em curto prazo? 
AS: Para o Pan de Guadalajara acho que o bronze ainda está aberto em provas como velocidade olímpica por equipes e keirin. Colômbia e Chile estão acima, mas os demais nem tanto. Acho que nossas melhores chances, hoje, estão no feminino. As coisas estão mais niveladas. Temos boas meninas, como a Janildes Fernandes, a Sumaia Ali e a Maira Hendi. A melhor parte é que elas têm muito que melhorar tecnicamente. São diamantes brutos. 



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quarta-feira, 16 de março de 2011

CHEGARAM AS MTB GIANT 2011 NA ADRENALINA ESPORTES - 65 3622 0270

Revel 1 Disc Preta (2011)

* Quadro : ALUXX-Grade Butted Aluminum;
* Suspensão Dianteira: SR Suntour XCM V3 w/ Preload Adjust, 100mm Travel;
* Pedivela: SR Suntour XCT V2, 22/32/42;
* Cassete: SRAM PG830, 11x32, 8-Speed;
* Freios: Tektro I.O. Mechanical Disc;Trocadores: Shimano Tourney;
* Câmbios: Shimano Altus (diant) e Shimano Alivio (tras);
* Velocidades: 24vel.;
* Guidão : Giant Sport Alloy, Low Rise 31.8;
* Sup. Guidão : Giant Sport, Alloy 31.8;
* Canote: Giant Sport, Alloy, 30.9;
* Selim: Giant Sport MTB;
* Pedal: não acompanha;
* Aros: Giant XC Alloy, Double Wall;
* Cubos: Formula DC-22 ,32H;
* Raios: Stainless Steel, 14g;
* Pneus: Kenda K1047 Small Block Eight, 26x2.1;



Revel 2 Preta (2011)
* Quadro : ALUXX-Grade Butted Aluminum; 
* Suspensão Dianteira: SR Suntour XCM V3 w/ Preload Adjust, 100mm Travel; 
* Pedivela: SR Suntour XCT V2, 28/38/48;
* Cassete: Shimano Tourney, 14x34, 7-Speed;
* Freios: Alloy V-Brake;
* Trocadores: Shimano Tourney;
* Câmbios: Shimano M191 (diant) e Shimano Altus (tras);
* Velocidades: 21vel.;
* Guidão : Steel, 50mm Rise;
* Sup. Guidão : Alloy;
* Canote: Giant Sport, Alloy, 30.9;
* Selim: Giant Sport MTB;
* Pedal: não acompanha; 
* Aros: Giant XC Alloy, Double Wall;
* Cubos: Alloy Joy Tech G751/752, 32H;
* Raios: Stainless Steel, 14g;
* Pneus: Kenda K1047 Small Block Eight, 26x2.1;


Revel 3 Vermelha (2011)


* Quadro : ALUXX-Grade Butted Aluminum;
* Suspensão Dianteira: SR SF9-M2025 T63;
* Pedivela: SR Suntour XCC-T208, 28/38/48;
* Cassete: Shimano Tourney, 14x28, 7-Speed;
* Freios: Alloy V-Brake;
* Trocadores: Shimano Tourney;
* Câmbios: Shimano Tourney;
* Velocidades: 21vel.;
* Guidão : Steel, 50mm Rise;
* Sup. Guidão : Alloy;
* Canote: Giant Sport, Alloy, 30.9;
* Selim: Giant Sport MTB;
* Pedal: não acompanha;
* Aros: Giant XC Alloy;
* Cubos: Alloy Joy Tech G751/752, 32H;
* Raios: Stainless Steel, 14g;
* Pneus: Kenda K1047 Small Block Eight, 26x2.1;