quinta-feira, 24 de março de 2011

Contador destoa no Col de Pal

Espanhol ataca a 5km da meta, vence com 23s de vantagem sobre os adversários e é o camisa amarela na Catalunha




Contador não deu chance aos adversários
Por Tadeu Matsunaga

Alberto Contador (Saxo Bank) comprovou sua supremacia na 3ª etapa da Volta a Catalunha ao cruzar sozinho a meta no topo do Col de Pal (HC)e assumir a liderança da competição. Contador terminou 23s à frente de Michele Scarponi (Lampre), que até o momento se apresentava como melhor escalador da temporada, e Levi Leipheimer (Radio Shack), segundo e terceiro respectivamente.

Contador vestiu a camisa amarela, já que Gatis Smukulis (HTC-Highroad) terminou cerca de 17 minutos atrás do espanhol – em um percurso de alta montanha com 183.9km. Leipheimer e Scarponi vem na sequência, mas o americano leva a melhor no desempate pelas bonificações.

Com apenas oito quilômetros de percurso os ciclistas já enfrentaram a primeira escalada do dia, o Alt De Coubet. Nairo Quintana (Colombia Es Pasion - Cafe De Colombia) e Steven Kruijswijk (Rabobank) protagonizaram a primeira fuga do dia. Sendo acompanhados depois por Johnny Hoogerland (Vacansoleil-DCM), Sébastien Minard (AG2R La Mondiale) José Vicente Toribio (Andalucia Caja Granada) e Thomas Peterson (Garmin-Cervelo).

Com 60 km de etapa, os seis ciclistas conseguiram uma vantagem de sete minutos em relação ao pelotão. No entanto, na terceira das cinco montanhas do dia, a diferença passou a diminuir. No Alto de La Comella – a 22 km da chegada – a fuga quebrou e apenas Quintana e Kruijswijk seguiram juntos. O dinamarquês, porém, perdeu contato com o colombiano. Quintana resistiu até a subida do Alt De La Massana.

Alberto Contador imprimiu um forte rimo na escalada e dividiu o pelotão em dois grupos. Todos os favoritos mantiveram-se no grupo principal, exceto Carlos Sastre (Geox) e o até então camisa amarela Smukulis.

Cerca de 50 ciclistas estavam no grupo principal, liderado pela Saxo Bank, que controlou o ritmo do pelotão até os primeiros quilômetros da subida do Col de Pal. Contador fez um poderoso ataque a 5 km da meta, com Leiphemier sendo o único a acompanhar o espanhol. O americano, entretanto, não conseguiu manter o ritmo e acabou sobrando e sendo ultrapassado por Scarponi. Os dois trabalharam juntos, mas ainda assim terminaram com 23s de atraso em relação a Contador.




Classificação etapa 

1 Alberto Contador Velasco (Spa) Saxo Bank Sungard 4:45:31
2 Michele Scarponi (Ita) Lampre - ISD 0:00:23
3 Levi Leipheimer (USA) Team RadioShack
4 Daniel Martin (Irl) Team Garmin-Cervelo 0:00:35
5 Christopher Horner (USA) Team RadioShack
6 Alex Cano Ardila (Col) Colombia Es Pasion - Cafe De Colombia
7 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale 0:00:38
8 Rigoberto Uran Uran (Col) Sky Procycling
9 Xavier Tondo Volpini (Spa) Movistar Team
10 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:00:50

Classificação geral 

1 Alberto Contador Velasco (Spa) Saxo Bank Sungard 13:05:55
2 Levi Leipheimer (USA) Team RadioShack 0:00:23
3 Michele Scarponi (Ita) Lampre - ISD
4 Daniel Martin (Irl) Team Garmin-Cervelo 0:00:35
5 Christopher Horner (USA) Team RadioShack
6 Rigoberto Uran Uran (Col) Sky Procycling 0:00:38
7 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale
8 Xavier Tondo Volpini (Spa) Movistar Team
9 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:00:50
10 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 0:01:12



http://prologo.uol.com.br/

“Não vou reinventar a roda”

Antônio Carlos Silvestre fala sobre o começo do trabalho com a seleção de pista



Brasil tem uma longa estrada até o Rio-2016
Por Leandro Bittar

Nesta semana em Maringá/PR acontece o Campeonato Brasileiro de Pista. De olho nos mais de 100 participantes inscritos estará o técnico da seleção brasileira, Antônio Carlos Silvestre. Ele é quarto homem a aceitar o desafio de comandar a modalidade desde os Jogos Pan-Americanos de 2007. Antes, passaram pela função Adir Romeo, Cláudio Diegues e Luciano Pagliarini.

O paranaense tem como missão trabalhar o grupo para os Jogos Olímpicos de Londres e, principalmente, para os do Rio, em 2016. Antes disso, terá pela frente o Pan de Ciclismo, na Colômbia, em abril. E no final do ano, em outubro, o primeiro grande teste, o Pan-Americano de Guadalajara. Não terá vida fácil.

Hoje Silvestre mora nos EUA, em Austin, terra de Lance Armstrong, mas tem uma grande relação com o ciclismo nacional, apontado como um dos principais expoentes da modalidade de pista. Treinador da Caloi por seis anos nos anos 90 e da seleção por quatro, foi recordista mundial júnior de pista na prova de 3000m em 1979 – marca, que segundo ele, ninguém no Brasil conseguiu superar. Participou de três Pan-Americanos: 1979 (San Juan), 1983 (Caracas) e 1987 (Indianápolis), sendo medalhista de bronze neste último, na prova 4x4000m, ao lado de Antônio Carlos Hunger, Fernando Louro e Paulo Jamur. Também participou das Olimpíadas de 80 (Moscou) e 88 (Seul).

Prólogo: Como surgiu o convite para treinar a seleção de pista?
Antônio Silvestre: Sempre fui muito amigo do José Luiz Vasconcellos. Sempre também fui muito crítico. Vivia falando no ouvido dele o que eu pensava sobre a pista, com respeito, mas deixava claro meu ponto de vista. Em dezembro ele me fez um convite e chegamos a um acordo.

Prólogo: Qual a sua primeira impressão do desafio que lhe espera? 
AS: Tive uma surpresa muito positiva no nosso primeiro encontro. Mais de 31 atletas, sendo oito meninas. Mas não faço milagres nem reivento a roda. Tenho carta branca do Vasconcellos para fazer o que for preciso, mas sempre existe um barreira, que é o dinheiro.

Prólogo: E tecnicamente? 
AS: Acho que preciso passar uma outra mentalidade para o grupo. O pessoal não está acostumado a treinar verdadeiramente duro. É preciso fazer algo a mais. Temos um acordo com o Laboratório de Fisiologia do COB para um trabalho com os velocistas. Temos talentos que precisam ser lapidados.

Prólogo: Como você pretende implantar essa mudança? 
AS: A ideia inicial é formar uma seleção permanente, mas tem que dividir os grupos de velocistas, de ominium e por equipes. O primeiro foco é o Pan de ciclismo no final de abril, que classifica para Guadalajara. Hoje temos chances de medalhas em todas as provas. Estamos estudando a possibilidade de uma imersão com os velocistas na França, com técnico francês e fisiologistas. Ao mesmo tempo temos que trabalhar para 2016. Orientar bem a garotada em relação ao controle do doping, rotina de treinamento, alimentação.

Prólogo: Você já tem um grupo? 
AS: Existe uma relação de nomes pré-inscritos no COB para o Pan. Mas estou louco por uma batata quente para resolver. Quanto mais gente capacitada melhor. A ideia é ser o mais transparente possível. Mas tem sempre gente preocupada em achar problemas. Uma coisa é certa, o pico não é agora em março no Brasileiro. É em abril.

Prólogo: Essa transparência passa pelo ranking nacional? 
AS: Algumas vezes o ranking engana. Um atleta mediando que mantém uma regularidade superar aquele que tem mais talento, mas por inúmeros motivos não participou com tanta constância. Todo mundo já fala que quer uma vaga em 2016, mas a estrada ainda é longa.

Prólogo: Antes de 2016 temos a Olimpíada de Londres. 
AS: Falando com clareza. Nossas chances em Londres são apenas políticas. Ficamos fora das etapas da Copa do Mundo e apenas um pedido poderia nos conceder um ou duas vagas. Por méritos, nossas chances já se esgotaram.

Prólogo: Falando em 2016, o que você acha da situação do velódromo do Rio? 
AS: O velódromo do Rio de Janeiro não pode ficar parado. É preciso mantê-lo ativo. Usá-lo para eventos-espetáculo, como são as provas de seis dias na Europa. É um desperdício.

Prólogo: Você esteve em Manchester acompanhando a etapa da Copa do Mundo. O que você assimilou de importante? 
AS: Politicamente, falei muito com os comissários da UCI. O calendário brasileiro tem mais provas que a Colômbia e os EUA. Temos que exercer uma função política proporcional. Precisamos usar melhor este espaço. Acredito em uma mudança na carta olímpica para o Rio 2016 e o fim da Omnium. Haverá um encontro antes do Mundial da Holanda (que acontece agora) para definir mudanças depois de Londres. Revalorizar as provas de meio fundo. Esportivamente, me chamou muita atenção o time britânico, principalmente Chris Hoy, com quem conversei por um bom tempo. Dizem que ele não se aquece. Ele passou 45 minutos no rolo antes da prova. O tamanho da transmissão destes caras é monstruoso. 54x14. Temos muito o que aprender com eles.

Prólogo: Quais as nossas chances em curto prazo? 
AS: Para o Pan de Guadalajara acho que o bronze ainda está aberto em provas como velocidade olímpica por equipes e keirin. Colômbia e Chile estão acima, mas os demais nem tanto. Acho que nossas melhores chances, hoje, estão no feminino. As coisas estão mais niveladas. Temos boas meninas, como a Janildes Fernandes, a Sumaia Ali e a Maira Hendi. A melhor parte é que elas têm muito que melhorar tecnicamente. São diamantes brutos. 



http://prologo.uol.com.br/

quarta-feira, 16 de março de 2011

CHEGARAM AS MTB GIANT 2011 NA ADRENALINA ESPORTES - 65 3622 0270

Revel 1 Disc Preta (2011)

* Quadro : ALUXX-Grade Butted Aluminum;
* Suspensão Dianteira: SR Suntour XCM V3 w/ Preload Adjust, 100mm Travel;
* Pedivela: SR Suntour XCT V2, 22/32/42;
* Cassete: SRAM PG830, 11x32, 8-Speed;
* Freios: Tektro I.O. Mechanical Disc;Trocadores: Shimano Tourney;
* Câmbios: Shimano Altus (diant) e Shimano Alivio (tras);
* Velocidades: 24vel.;
* Guidão : Giant Sport Alloy, Low Rise 31.8;
* Sup. Guidão : Giant Sport, Alloy 31.8;
* Canote: Giant Sport, Alloy, 30.9;
* Selim: Giant Sport MTB;
* Pedal: não acompanha;
* Aros: Giant XC Alloy, Double Wall;
* Cubos: Formula DC-22 ,32H;
* Raios: Stainless Steel, 14g;
* Pneus: Kenda K1047 Small Block Eight, 26x2.1;



Revel 2 Preta (2011)
* Quadro : ALUXX-Grade Butted Aluminum; 
* Suspensão Dianteira: SR Suntour XCM V3 w/ Preload Adjust, 100mm Travel; 
* Pedivela: SR Suntour XCT V2, 28/38/48;
* Cassete: Shimano Tourney, 14x34, 7-Speed;
* Freios: Alloy V-Brake;
* Trocadores: Shimano Tourney;
* Câmbios: Shimano M191 (diant) e Shimano Altus (tras);
* Velocidades: 21vel.;
* Guidão : Steel, 50mm Rise;
* Sup. Guidão : Alloy;
* Canote: Giant Sport, Alloy, 30.9;
* Selim: Giant Sport MTB;
* Pedal: não acompanha; 
* Aros: Giant XC Alloy, Double Wall;
* Cubos: Alloy Joy Tech G751/752, 32H;
* Raios: Stainless Steel, 14g;
* Pneus: Kenda K1047 Small Block Eight, 26x2.1;


Revel 3 Vermelha (2011)


* Quadro : ALUXX-Grade Butted Aluminum;
* Suspensão Dianteira: SR SF9-M2025 T63;
* Pedivela: SR Suntour XCC-T208, 28/38/48;
* Cassete: Shimano Tourney, 14x28, 7-Speed;
* Freios: Alloy V-Brake;
* Trocadores: Shimano Tourney;
* Câmbios: Shimano Tourney;
* Velocidades: 21vel.;
* Guidão : Steel, 50mm Rise;
* Sup. Guidão : Alloy;
* Canote: Giant Sport, Alloy, 30.9;
* Selim: Giant Sport MTB;
* Pedal: não acompanha;
* Aros: Giant XC Alloy;
* Cubos: Alloy Joy Tech G751/752, 32H;
* Raios: Stainless Steel, 14g;
* Pneus: Kenda K1047 Small Block Eight, 26x2.1;



Flávio Cardoso vence o Prólogo do Giro do Interior

Baiano supera algoz da Volta de SP na abertura da competição, que registra recorde de participantes




Baiano vence o Prólogo (Foto Ivan Storti/CBC)
Por Leandro Bittar

Depois de ver a liderança escapar por centésimos de segundo em 2010, o ciclista Flávio Cardoso, o Baiano, não deu chances aos rivais desta vez e foi o mais rápido no prólogo do 4ª Giro Internacional do Estado de São Paulo, disputado com base no munícipio de Barra Bonita.

Cardoso, ciclista da equipe Funvic/Marcondes César, de Pindamonhangaba, precisou de apenas 1min05s339 para percorrer o percurso de 1.100 metros na Avenida Pedro Ometto, ao lado do Rio Tietê, no centro da Estância Turística de Barra Bonita.

O resultado deu ao atleta o direito de vestir a camisa cor de rosa, de líder geral da competição. No prólogo do ano passado, Flávio Santos empatou com o argentino Jorge Giancinti, mas o estrangeiro acabou ficando com a camisa rosa após o desempate na casa dos centésimos de segundos.

Desta vez, a história contou a favor de Baiano, que superou Gregory Panizo – o campeão da Volta de SP e algoz de Cardoso na ocasião – por apenas 0s122. A rivalidade entre os dois se realçou quando Panizo tirou a liderança de Baiano na Volta de SP na penúltima etapa da volta paulista, com um ataque na Serra de Campos do Jordão.

“É importante vestir a camisa de líder logo no primeiro dia da competição. Temos uma forte equipe e vamos brigar para manter a camisa”, afirma o atleta de 30 anos natural de Eunápolis (BA), que no ano passado terminou o Giro na sexta colocação geral.

RECORDE DE INSCRITOS

A primeira edição do evento foi realizada em 2008 e reuniu 74 ciclistas. A edição 2011 registrou recorde de inscritos com 121 ciclistas de 22 equipes do Brasil e de outros 10 países. A competição em Barra Bonita reúne atletas da Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Cuba, Estados Unidos, Austrália, Holanda, Hungria e Bielorússia.

“Estamos todos muito felizes com o sucesso do Giro do Interior. Temos um recorde de inscritos e tivemos uma boa presença de público prestigiando o Prólogo. Fazer a abertura do evento no início da noite no centro da cidade foi uma ótima idéia”, comemorou André Pulini, idealizador e organizador do evento que também disputa a prova pela equipe São Lucas/Giant/Americana.

“Sou incentivador do esporte. Minha administração é voltada para a Educação e para o Esporte. Conheço o André Pulini desde pequeno e ele sempre foi um atleta exemplar. Quando ele trouxe para nós a inspiração desse projeto, abraçamos a ideia de sediar o Giro do Interior de SP em nossa cidade”, declarou o prefeito da Estância Turística de Barra Bonita José Carlos Teixeira.

OS 5 PRIMEIROS DO PRÓLOGO (1,1km):

1 Flávio Santos (Funvic/Marcondes César/Pindamonhangaba) 1min05s339
2 Gregory Panizo (Clube DataRo de Ciclismo) 1min05s461
3 José Eriberto (Padaria Real/Caloi/Sorocaba) 1min05s978
4 Thiago Nardin (São Fco Saúde/KHS/Rib. Preto) 1min06s066
5 Alvimânio Chagas (FW Eng./Amazonas/Três Rios/Trotz) 1min06s096

A competição continua na manhã desta quarta-feira, 16/03, com 122 km com saída e chegada em Barra Bonita, passando pelas cidades de Macatuba e Mineiros. 



https://picasaweb.google.com/PrologoVO2/GiroDoInterior2011Prologo?feat=flashalbum#


http://prologo.uol.com.br/

Pronto para a Milão-São Remo

Tom Boonen reconhece não estar no auge de sua condição física, mas aposta na experiência na clássica italiana



Por Tadeu Matsunaga


O belga Tom Boonen (Quick Step) espera ser um dos favoritos na Milão-São Remo, que acontece no próximo sábado (19), após terminar na segunda posição no ano passado superado pelo espanhol Òscar Freire (Rabobank). Boonen, que tem um início de temporada discreto, reconhece que chega a clássica com um papel secundário, mas não descarta lutar pela vitória caso surja à oportunidade.

Boonen se recuperou de uma cirurgia no joelho esquerdo, que o deixou fora de combate em boa parte do 2º semestre de 2010, e espera brilhar em território italiano.

“A Milão-São Remo é uma prova estranha, difícil de prever e isso faz dela tão atrativa. Nunca podemos antecipar o que vai ocorrer. Ao contrário do ano passado, não me vejo como um dos favoritos, o que pode ser uma vantagem. Existem muitos adversários de nível. Na Tirreno-Adriático foi possível avaliar quais ciclistas estão em grande forma”, disse Boonen.

“Pessoalmente, sei que estou melhor do que no começo da Tirreno-Adriático. Me recuperei de uma gripe que me deixou em baixa nos primeiros dias de competição. Não estou 100%, mas me sinto bem e pronto para fazer uma grande prova”, emendou.

Além de Tom Boonen, a Quick Step terá na Milão-São Remo: Marco Bandiera, Sylvain Chavanel, Davide Malacarne, Jerome Pineau, Francesco Reda, Niki Terpstra e Kevin Van Impe.


Basso na Catalunha e País Basco

4º colocado na Tirreno-Adriático, italiano se diz satisfeito com desempenho na temporada



Por Tadeu Matsunaga

O italiano Ivan Basso (Liquigás) terminou a Tirreno-Adriático na 4ª posição – 24 segundos atrás de Cadel Evans (BMC). Basso admitiu que, apesar de ficar fora do pódio, trabalhou e esforçou-se ao máximo para conquistar um bom resultado.

“Não posso me queixar de nada, sei que fiz todo o possível para conseguir uma boa colocação.Obviamente fica um sabor amargo por não subir ao pódio. Penso que enfrentei o contrarrelógio com o espírito correto. Comecei bem, mas depois senti o desgaste e não pude dar o máximo.O que pode ter sido decisivo”, lamentou o bicampeão do Giro d´Italia.

Basso, no entanto, deixou claro que uma vantagem maior nas etapas de montanha poderiam ter propiciado um desfecho diferente na prova. “Não consegui aplicar uma grande vantagem nas etapas anteriores. Talvez, se fossem estágios mais íngremes meus ataques seriam mais bem sucedidos.”

Ivan Basso também se mostrou motivado e disposto. Ele, que tem como principal objetivo na temporada, adiantou que seus próximos compromissos serão na Catalunha e no País Basco.

“O balanço é positivo. Tive bons desempenhos, sinto que estou aprimorando cada dia mais meu potencial e agora posso mirar as próximas competições na Catalunha e na Volta do País Basco”, emendou.



http://prologo.uol.com.br/

Cadel Evans é campeão da Tirreno-Adriático

Cancellara venceu a crono de 9,3 km em San Benedetto del Tronto 



Por Tadeu Matsunaga

O suiço Fabian Cancellara (Leopard Team) voltou ao alto do pódio após vencer a 7ª e última etapa da Tirreno-Adriático - um contrarrelógio individual de 9,3 km em San Benedetto del Tronto . Cancellara completou o percurso em 10m33s - 9 segundos à frente de Lars Boom (Rabobank) e 18 segundos à frente de Adriano Malori (Lampre), segundo e terceiro respectivamente.

O destaque do dia, no entanto, ficou por conta do australiano Cadel Evans (BMC), que administrou sua vantagem sobre Basso, Scarponi, Nibali e Gesink e sagrou-se campeão da Tirreno-Adriático.

No geral, Evans assegurou a camisa azul e terminou a prova que liga os dois mares com 11 segundos de vantagem sobre Robert Gesink (Rabobank), que após um excelente desempenho na crono pulou para a segunda colocação. Michelle Scarponi (Lampre), campeão no ano passado, acabou em terceiro.

Classificação etapa 

1 Fabian Cancellara (Swi) Leopard Trek 0:10:33
2 Lars Boom (Ned) Rabobank Cycling Team 0:00:09
3 Adriano Malori (Ita) Lampre - ISD 0:00:18
4 Rick Flens (Ned) Rabobank Cycling Team 0:00:20
5 Bert Grabsch (Ger) HTC-Highroad 0:00:22
6 Marco Pinotti (Ita) HTC-Highroad 0:00:24
7 Sébastien Rosseler (Bel) Team RadioShack
8 Jonathan Castroviejo Nicolas (Spa) Euskaltel-Euskadi

Classificação geral 

1 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team
2 Robert Gesink (Ned) Rabobank Cycling Team 0:00:11
3 Michele Scarponi (Ita) Lampre - ISD 0:00:15
4 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale 0:00:24
5 Vincenzo Nibali (Ita) Liquigas-Cannondale 0:00:30
6 Marco Pinotti (Ita) HTC-Highroad 0:00:39
7 Tiago Machado (Por) Team RadioShack 0:00:42
8 Damiano Cunego (Ita) Lampre - ISD 0:00:50 



http://prologo.uol.com.br/

Hector Aguilar vence no Uruguai;Soto campeão

Ciclista de Pinda superou os adversários na última etapa da Rutas de America




Por Tadeu Matsunaga


O uruguaio Hector Aguilar (Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba) venceu a 6ª e última etapa da Rutas de América, no Uruguai. O ciclista da equipe brasileira completou o percurso de 182 quilômetros entre Trinidad e Montevidéu em 4h02min54s.

Aguilar superou no sprint final o italiano Matteo Pelucchi (Geox-TMC) e o holandês Raymond Kreder (Chipotle Development Team), segundo e terceiro respectivamente.

Na classificação geral, o título ficou com Jorge Soto ( Porongos Villa Teresa). O uruguaio administrou a vantagem e terminou a competição 33 segundos à frente de Nestor Pias (C.S.D.Amanecer) e 43 sobre Jorge Bravo (C.C. Alas Rojas). O argentino Matias Médici (Pindamonhangaba) terminou na 9ª posição no geral.

Classificação etapa 

1 Hector Aguilar (Uru) FUNVIC-Pindamonhanga 4:02:54
2 Matteo Pelucchi (Ita) Geox-TMC
3 Raymond Kreder (Ned) Chipotle Development Team
4 Richard Mascaraña (Uru) C.C. Alas Rojas
5 Juan Jose Lobato Del Valle (Spa) Andalucia Caja Granada
6 Gonzalo Tagliabue (Uru) Villa Teresa
7 Jorge Soto (Uru) Club Porongos
8 Nestor Pias (Uru) C.S.D.Amanecer
9 Jorge Bravo (Uru) C.C. Alas Rojas
10 Sixto Nuñez (Uru) San Antonio

Classificação final 

1 Jorge Soto (Uru) Club Porongos 20:17:39
2 Nestor Pias (Uru) C.S.D.Amanecer 0:00:33
3 Jorge Bravo (Uru) C.C. Alas Rojas 0:00:43
4 Richard Mascaraña (Uru) C.C. Alas Rojas 0:00:58
5 Mariano De Fino (Uru) Villa Teresa 0:01:13
6 Raul Sasso (Uru) C.C.Dolores 0:01:53
7 Eduardo Sepulveda (Arg) Acme 0:01:54
8 Gonzalo Tagliabue (Uru) Villa Teresa 0:02:37
9 Matias Medici (Arg) FUNVIC-Pindamonhanga 0:03:08
10 Gabriel Richard (Arg) Club Porongos 0:03:2 



http://prologo.uol.com.br/

Martin é campeão da Paris-Nice

Alemão administra vantagem e conquista a clássica - (vídeo)


Tony Martin (HTC-Highroad) conquistou o título da Paris-Nice 2010 ao superar mais um dia de péssimas condições climáticas na escalada do Monte d´Azur e cruzar a linha de chegada na região de Nice na 16ª posição – 1min22s atrás do vencedor da etapa, o francês Thomas Voeckler (Europcar).

Martin administrou a vantagem e manteve a calma mesmo com as ameaças do espanhol Samuel Sanchez (Euskaltel), que atacou na subida do Col d´Eze, e Matteo Carrara (Vacansoleil), que chegou a vestir a camisa amarela virtualmente e mostrou-se aguerrido durante o estágio.

Com o resultado, o ciclista alemão entrou para um seleto e especial hall de vencedores da clássica. “Nossa equipe trabalhou muito bem. Sempre tive a certeza de que era possível vencer aqui. Hoje tivemos um desempenho fantástico, sem falhas. Tudo correu perfeitamente bem”, festejou Martin, em entrevista ao CyclingNews.

Andreas Kloden (RadioShack), com 36 segundos de atraso, e Bradley Wiggins (Sky), com 41 segundos de desvantagem, terminaram em segundo e terceiro respectivamente.

Thomas Voeckler conquistou – mais uma vez – uma grande vitória e tem se mostrado um ciclista ainda mais agressivo. Voeckler perseguiu Andriy Grivko (Astana) nos quilômetros iniciais. Acompanhado por Linnus Gerdmann (Leopard Trek), o francês atacou no Monte Duranus e foram acompanhados por um grupo de onze ciclistas. David Lopez-Garcia (Movistar), Alexandre Vinokourov (Astana), Matthew Busche (RadioShack), Matteo Carrara (Vacansoleil), Laurent Didier (Saxo Bank), Julien El Fares (Cofidis), Gorka Izagirre (Euskaltel-Euskadi), Diego Ulissi (Lampre) e Rémi Pauriol (FDJ).

No Col d´Eze, as condições climáticas apresentaram-se desfavoráveis, mas Voeckler fez prevalecer sua coragem e vontade. Foi deixando os escapados um a um para trás e conquistou a vitória.

Classificação etapa 

1 Thomas Voeckler (Fra) Team Europcar 3:15:58
2 Diego Ulissi (Ita) Lampre - ISD 0:00:23
3 Julien El Fares (Fra) Cofidis, Le Credit En Ligne 0:01:06
4 Samuel Sanchez Gonzalez (Spa) Euskaltel-Euskadi
5 David Lopez Garcia (Spa) Movistar Team
6 Matteo Carrara (Ita) Vacansoleil-DCM Pro Cycling Team 0:01:08
7 Gorka Izagirre Insausti (Spa) Euskaltel-Euskadi 0:01:12
8 Jose Joaquin Rojas Gil (Spa) Movistar Team 0:01:22
9 Simon Spilak (Slo) Lampre - ISD
10 Tomas Vaitkus (Ltu) Pro Team Astana

Classificação geral 

1 Tony Martin (Ger) HTC-Highroad 34:03:37
2 Andreas Klöden (Ger) Team RadioShack 0:00:36
3 Bradley Wiggins (GBr) Sky Procycling 0:00:41
4 Rein Taaramae (Est) Cofidis, Le Credit En Ligne 0:01:10
5 Samuel Sanchez Gonzalez (Spa) Euskaltel-Euskadi 0:01:13
6 Jean-Christophe Peraud (Fra) AG2R La Mondiale 0:01:24
7 Janez Brajkovic (Slo) Team RadioShack 0:01:34
8 Levi Leipheimer (USA) Team RadioShack 0:01:36
9 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 0:02:04
10 Maxime Monfort (Bel) Leopard Trek 0:02:26 







http://prologo.uol.com.br/