Teste de Vo2max – Vincenzo Nibali foi o recordista, com 87 ml/min/kg. Também impressionou seu teste de potência: 475 watts. Com 1,80m e 65kg, são números de um campeão do Tour de France. “É só um teste. Na estrada a história é outra”, minimizou o Tubarão. Ivan Basso marcou 79 ml/min/kg. Porém, o que chamou a atenção foi a sua qualidade de poupar energia em subidas longas e com inclinação média, o que faz diferença nas grandes voltas.
Equistasi – O “Estabilizador Corporal” foi a grande novidade. Primeiro uma espécie de capa magnética e colocada no selim da bicicleta. Depois de dois a três pequenos band-aids sintéticos, o tal Equistasi, de 1cm x 2cm, são colados no dorso do ciclista. O objetivo é mostrar se o ciclista está equilibrado sobre a bike. A tela de um computador recebe os dados da pressão do púbis e do ísquio no selim. Assim é possível ver se o ciclista está “balanceado”. A Equistasi também lê os estimulos nervosos que o corpo passa para o cérebro do ciclista, através do aumento da temperatura da pele. Por exemplo: se existe uma lesão muscular e o corpo manda sinais pro cérebro de que ele deve compensar o músculo afetado com a utilização de outro músculo, a Equistasi detecta.
Bike Fit - Depois de tudo isso é feito o Bike Fit. Me chamou a atenção os resultados do eslovado Peter Sagan, nova revelação do time. Ele usa um quadra 54 de altura, mas 56 de comprimento. O curioso é que quase todos os ciclistas do leste europeu têm essa diferença entre pernas e tronco mais acentuada, por causa de sua formação étnica. Isso representa uma vantagem nas descidas, já que o baricentro do corpo do atleta é mais baixo, dando maior estabilidade.
Este vídeo mostra um pouco dos testes:
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